Desde o dia 21 de abril, fim do contrato com o patrocinador ITAÙ que o parque funciona precariamente.
A Prefeitura diz em nota à imprensa, que está fazendo "pregão" para contratação de empresa de vigilância. Como se pegos de surpresa com o termino do contrato do patrocinador ITAÙ. "Qualquer administração sabe quando inicia e termina um contrato" comenta um usuário.
Veja matéria do Jornal da Tarde:
"Sem patrocínio, parque na Paulista pode fechar
- 3 de maio de 2012 |
- 0h39 |
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Categoria: Administração, Meio ambiente
FELIPE TAU
O Conselho Gestor do Parque Mário Covas, na Avenida Paulista, região central da cidade, pretende solicitar o fechamento temporário da unidade caso a Prefeitura não contrate em breve uma nova equipe de segurança e manutenção para o local. Desde o dia 20, quando acabou o patrocínio do banco Itaú, antigo mantenedor, o parque está fechando cinco horas mais cedo e vem recebendo segurança provisória da Guarda Civil Metropolitana (GCM), apenas enquanto está aberto ao público.
A redução do horário de funcionamento – das 6h às 22h para 7h às 18h – foi uma condição imposta pelo conselho gestor para que o parque continuasse aberto. No entanto, Jurandir Rodrigues, integrante do grupo, diz que as condições de segurança e manutenção do local ainda não são as ideais e a possibilidade de pedir seu fechamento provisório ainda existe.
“A manutenção está precária e a vigilância da GCM tem lacunas, porque eles não ficam lá o tempo todo. Às vezes, chegam uma hora depois de o parque abrir”, observa. “Caso haja qualquer ocorrência com os frequentadores do parque, vamos (o conselho) nos reunir e pedir em ata seu fechamento até que novos funcionários sejam contratados”, diz.
Inaugurado em 2010, o parque sempre foi mantido pelo banco Itaú, mas com o fim do contrato, já previsto, ficou sem funcionários de uma hora para outra. De acordo com Rodrigues, que também é morador da Avenida Paulista, antes havia dois zeladores no Mário Covas, além de vigilância particular 24 horas, com dois seguranças por turno. Hoje, segundo ele, existe apenas um zelador para os 7, 5 mil metros quadrados do local – emprestado do Parque Trianon – e a GCM só faz a ronda durante o dia, com dois guardas.
Na tarde desta quarta-feira, o parque estava limpo e três guardas-civis faziam ronda. Apesar disso, frequentadores já notavam os primeiros sinais de falta de manutenção. “É a segunda vez que passo por aqui e o banheiro está fechado”, queixou-se a professora de inglês Edna Silva, de 62 anos. “É uma pena, porque os sanitários eram limpinhos e costumavam ser usados por muita gente.”
Segundo funcionários que estavam no parque nesta quarta-feira, os sanitários estão fechados porque a atual equipe não dá conta da limpeza. O promotor de vendas Romário Feitosa, de 25 anos, apontou diferenças na varrição. “Não está sujo, mas você vê que tem bem mais folhas no chão do que há algumas semanas”, disse ele, que costuma lanchar com a mulher no local no intervalo de seu trabalho.
Em nota, a Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente informa que o parque funciona em horário reduzido e com remanejamento de servidores até que seja realizado pregão para contratar uma equipe de vigilância.
O comunicado, que não menciona a contratação de funcionários de manutenção, afirma que o pregão será feito “nas próximas semanas”. Procurado, o Itaú preferiu não se manifestar. Inaugurado em janeiro de 2010, o parque recebe de 2 mil a 3 mil pessoas por dia."
Por Jurandir Rodrigues
jurandir_r@yahoo.com
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